sábado, 13 de julho de 2013

Vá lá a gente entender… ; uma “profecia” sobre o Papa Francisco; e o estado em que estamos… - por Nuno Serras Pereira



13. 07. 2013

1. Ele há muita gente que todos os dias ouve religiosamente programas de rádio, lê atentamente jornais diários e vê hipnotizado programas quotidianos nas televisões – grande parte dessa massa fá-lo em relação ao futebol, outra (sendo que não poucos são os mesmos) relativamente à política, uma outra ainda à economia e finanças, e talvez todos às telenovelas intermináveis ou a algumas séries televisivas. E isto durante anos a fio. Estas pessoas que expendem imensas horas semanais, mensais, anuais casmurrados nos mesmos temas desprezam e dão como doentiamente obcecado, necessitado de internamento urgente, quem de vez em quando escreve textos sobre a protecção da vida humana principalmente nos seus inícios e no seu termo, sobre a verdade do amor e da sexualidade humanos, da família, da liberdade cristã, do Magistério da Igreja. Não há pachorra! Irra que já chega! É mesmo um maçador insuportável! Uma peste!

2. Houve na longínqua Rússia um acidente de autocarro em que morreram 3 pessoas, na enigmática China ruiu um prédio degradado que deixou desabrigadas 4 famílias, em Trás-os-Montes despistou-se um automóvel tendo ficado feridos dois dos seus ocupantes, em Londres um avião teve de regressar ao aeroporto por causa de uma avaria que só se detectou no ar, há um naufrágio entre África e Lampadosa (Lampedusa) com dois mortos e dezenas de desaparecidos. Tudo isto é noticiado com emoção frenética ao longo do dia, quando não de dias, e por vezes com enviados especiais ou através de correspondentes; sendo que o locutor dá a notícia que é em seguida repetida pelo repórter no local ou o bombeiro entrevistado para novamente ser repisada pelo mesmo locutor. E pode até acontecer que o Santo Padre se desloque ao lugar para rezar pelas vítimas, pedir perdão e bradar contra a indiferença e a injustiça da cumplicidade global.

Em Portugal matam directa propositadamente, de modo violento, 50 (cinquenta) crianças por dia, sendo que no abortadouro dos arcos no centro de Lisboa a média é de 25 por dia útil. Não há reportagens, não há noticiários, não se confrontam as autoridades, não há repórter em directo no local. Três mortes na Rússia por acidente rodoviários têm “prime time”, abrem noticiários nacionais; 50 crianças nascituras assassinadas não merecem atenção,  são desprezadas.

A “profecia”: O Papa Francisco um dia rezará Missa num hospital ou diante de uma “clínica” onde se realizem abortamentos. 

3. Surge um partido político que reivindica cuidados de saúde somente para quem os possa pagar, o direito de propriedade só para quem tenha elevados rendimentos, o patrocínio, inclusive económico, da cessação de socorro aos toxicodependentes, da proibição de auxílio aos que não têm abrigo e ao desapoio do estado à educação; reivindica outrossim o regresso à escravatura, o aumento do desemprego e o desterro dos judeus. Levanta-se um grande clamor, mas com o tempo, outros partidos, primeiro timidamente, depois com descaro, começam, com a cumplicidade activa dos grandes meios de comunicação, a advogar o mesmo. O bom povo português, o povo católico, o povo que peregrina a Fátima, vota na mesma e continuadamente nesses partidos. Estes alcançam o poder e começam a fazer investidas mais concretas e desabridas, o povo continua a elegê-lo. Os Bispos dão-se tu-cá-tu-lá com os líderes, são muito manos, fazem profissões de fé na democracia e são lisonjeados pelo poder. De consciência tranquila, dizem que já se pronunciaram ao declararem os princípios da Doutrina Social da Igreja – a dignidade da pessoa humana, o bem comum, a solidariedade e a subsidiariedade. A quem lhes pede maior intervenção repontam dizendo que não nos podemos fixar só em alguns assuntos e que há que manter o diálogo e as melhores relações com as instituições. E de bom grado dão a Sagrada Comunhão aos políticos católicos que advogam a escravatura, o exílio das gentes de raça judaica e todas as demais coisas acima referidas. A comunicação social da Igreja, muito pluralista, em nome do acolhimento, dá tempo de antena, convida para comentadores residentes e dá púlpito hertziano aos que promovem tudo o que foi anteriormente referido. Entretanto surgem referendos em que o sempre bom povo, povo católico e povo peregrino de Fátima dá o seu assentimento a tudo isto.

Se todas estas coisas nos parecem que nunca acontecerão, que são impossíveis, então é porque não nos enxergamos, uma vez que igualmente graves senão mesmo mais mortais do que essas já sucedem.

"Día oscuro" para Irlanda tras aprobación de ley del aborto

DUBLIN, 12 Jul. 13 / 04:29 pm (ACI/EWTN Noticias).- La portavoz del grupo pro-vida Youth Defence, Clare Molloy, calificó de "barbárica" la ley del aborto aprobada el 11 de julio por el Parlamento de Irlanda, que permitirá a mujeres acabar con la vida de su bebé si presentan un supuesto riesgo de suicidio.

Molloy aseguró que el 11 de julio fue un "día oscuro para Irlanda, cuando la legislatura cerró sus oídos a la evidencia médica, dio la espalda al electorado, al que le prometió ninguna legislación del aborto, y en última instancia pone la pena de muerte a inocentes niños no nacidos".

La vocera de Youth Defence denunció que esta ley "permite el asesinato directo de un bebé físicamente saludable, llevado por una madre físicamente saludable, y lo permite durante los nueve meses de embarazo".

"¿Qué tipo de monstruo permite que un ser humano completamente formado a las 22 semanas sea asesinado por inyección letal en el corazón?", cuestionó.

Clare Molloy advirtió que con esta ley quedan abiertas las puertas para el "asesinato sin sentido de seres humanos inocentes".

"Sabemos que el aborto no es un tratamiento para el suicidio", dijo Molloy, que señaló que "los psiquiatras tienen la cara azul de decirle eso a Enda Kenny (el actual Taoiseach, primer ministro de Irlanda), pero aún así, el escogió ignorar esta evidencia, y dice que sus manos están atadas".

Molloy advirtió a Enda Kenny que "el pueblo es la corte final de apelación en esta democracia, y el 86 por ciento de nosotros queremos un referéndum".

Por su parte, Niamh Ui Bhriain, del Life Institute, calificó de "autocrática" y "tiránica" la actitud del Taoiseach, la cual limita con una "forma fascista", al negarle la libertad de voto dentro de su partido en este tema, "que era profundamente de conciencia y sobre el que se mantuvieron fuertes puntos de vista".

En efecto, los parlamentarios Peter Mathews, Billy Timmins, Brian Walsh, Terence Flanagan y Lucinda Creighton, hasta ayer Ministra de Estado de Asuntos Europeos, fueron retirados del Partido Conservador irlandés tras oponerse a la ley del aborto.

Niamh Ui Bhriain expresó su rechazo a que el Taoiseach exigiera que "sus colegas de partido votaran a favor de este acto legislativo horrible y fundamentalmente viciado, y les amenazara con ser expulsados del partido si no lo hicieran así".

"¿Qué tipo de líder es él? ¿Qué tipo de líder expulsa a un colega del partido por hacer exactamente lo que les dijeron al electorado que iban a hacer antes de la elección?", cuestionó.
Por su parte, en declaraciones a ACI Prensa, Mons. Jacques Suaudeau, de la Pontificia Academia para la Vida, advirtió que "la gente que llevó esta ley a Irlanda son liberales, y quieren ir más lejos, esto es solo el comienzo", asegurando que esta aprobación se puede considerar "como un primer paso".

"Vengo de un país (Francia) que tiene aborto (legalizado), y las consecuencias no son bellas" lamentó, advirtiendo que "nada va a disminuir (los abortos), solamente aumentan y aumentan".

Mons. Suaudeau indicó que "antes de que el aborto fuera aprobado en Francia, teníamos 1,000 abortos al año y, por supuesto, había infecciones, pero eran tratadas", dijo. Desde entonces, el número de niños abortados en Francia bordea los 200 mil al año.

"La gente está perdiendo su sentido de la vida, ese es un gran peligro", señaló.

Para el miembro de la Pontificia Academia para la Vida, "si quieres combatir el aborto, tienes que valorar a los bebés".

"Los adolescentes tienen que darse cuenta de que el acto sexual es serio, y si te embarazas eres responsable", indicó, por lo que lo más importante es "una educación en darse cuenta del valor de la vida, y del valor de un bebé".

quinta-feira, 11 de julho de 2013

A Eutanásia e a Rampa Deslizante - por Pedro Vaz Patto



            A questão da legalização da eutanásia está na ordem do dia e vem sendo debatida nas páginas do Público.

            Quase sempre se propõe a eutanásia como um recurso excepcional e estritamente enquadrado, como corolário do respeito escrupuloso pela liberdade de quem a pede. Que tal objectivo seja atingido, não resulta, porém, das experiências dos países que legalizaram tal prática, como a Bélgica, que se prepara agora para alargar tal legalização.

            Há cerca de um ano, a propósito do décimo aniversário dessa legalização na Bélgica (e a título de balanço), foi publicado um manifesto, Dez anos de eutanásia, um feliz aniversário?, subscrito por médicos de diferentes especialidades, mas também juristas, filósofos e teólogos de várias religiões.

            Aí se afirma que a legalização da eutanásia não envolve apenas o respeito pela liberdade individual. Representa o aval da comunidade e do corpo médico à opção em causa. A quebra de um interdito fundamental (“não matar”) que estrutura, como sólido alicerce, a vida comunitária, não pode deixar de afectar a confiança no seio das famílias, entre gerações e na comunidade em geral; e, particularmente, a confiança no corpo médico. Fragiliza, por outro lado, os mais vulneráveis, sujeitos a pressões, em grande medida inconscientes, que os levam a sentir-se obrigados a pedir a eutanásia para não serem um peso para a família e para a sociedade. O manifesto denuncia a efectiva verificação destas consequências.

            E confirma os receios de que a quebra desse interdito estruturante nunca poderá ter efeitos limitados e contidos. Salienta, a este respeito, o facto de ser a própria comissão destinada a controlar a aplicação da lei a reconhecer que não tem meios para esse controlo (sendo que em dez anos nenhuma infracção da lei foi detectada). Não é de esperar que os médicos se auto-denunciem quando ultrapassem esses limites. A noção de “sofrimento insuportável” a que a lei recorre (como as de outros países) é subjectiva e tem permitido estender o seu campo de aplicação a sofrimentos psíquicos que não se enquadram na noção de “patologia grave e incurável” a que a legalização supostamente se restringiria.

            Suscitaram compreensível clamor, vários casos de prática da eutanásia a coberto da lei belga em vigor: o de uma mulher, de 44 anos, que sofria de anorexia nervosa e o de uma outra, de 64 anos, que sofria de depressão crónica (doenças que podem ser tratadas); o dos irmãos gémeos Verbessen, surdos de nascença em vias de ficar cegos («já não tinham por que viver» - afirmou o médico que provocou a sua morte); ou a do professor de medicina De Duve, com 95 anos, que não era doente terminal, nem sofria de “dor insuportável”.

             E, mesmo assim, está agora em vias de ser aprovada, na Bélgica, a extensão da legalização da eutanásia a casos de crianças (cuja maturidade para decidir seja atestada por psicólogos) e de dementes (que tenham manifestado a sua vontade anteriormente, no exercício das sua faculdades). Num e noutro caso, o respeito pela “sacrossanta” liberdade de quem pede a eutanásia é posto em segundo plano. Dá-se relevo à manifestação de vontade de uma criança, num âmbito de absoluta irreversibilidade, quando não é dado esse relevo, por incapacidade, em âmbitos de muito menor importância. Dá-se relevo, no caso de pessoas dementes, a uma manifestação de vontade não actual, quando é sabido que muitas vezes a vontade de uma pessoa se altera quando a doença progride e o apego à vida vem ao de cima (ou seja: nunca pode haver a certeza de que fosse essa a vontade real e actual da pessoa demente).

            Também no caso de pessoas dementes, pode facilmente suceder que a motivação do pedido não seja o previsível sofrimento dessas pessoas (nestes casos, o sofrimento atingirá mais os familiares do que o próprio doente, por este não se aperceber da sua doença), mas antes a vontade de não fazer recair sobre esses familiares um fardo difícil de suportar (fardo que é inegável). Pode, assim abrir-se a porta a uma morte provocada já não pela compaixão para com o doente, mas para que as pessoas ao redor deste se livrem de um fardo difícil de suportar.

            Estas mesmas consequências (a dificuldade de controlo e a extensão da eutanásia a situações de doentes incapazes de manifestar a sua vontade) já se haviam notado na mais antiga experiência holandesa (país onde a prática judiciária também já admite a eutanásia de crianças). O célebre relatório Remmelink, de 1991, que evidenciou tais consequências, serviu de base ao livro de Herbert Hendin Seduced by Death (W. W. Norton & Com. Inc, 1997), que desempenhou um papel influente na rejeição da legalização da eutanásia nos Estados Unidos.   

            O balanço destas experiências só confirma que quando se derruba um alicerce, a derrocada total do edifício acabará por se verificar (abre-se uma caixa de Pandora, caímos numa rampa deslizante).  
             

Giornata mondiale contro la popolazione - di Tommaso Scandroglio

In NBQ

L'11 luglio cade la Giornata Mondiale per la Popolazione e l’United Nations Population Fund (UNFPA) – l’organismo dell’ONU che da sempre diffonde il verbo abortista e contraccettivo nel mondo -  mette quest’anno il focus sulle gravidanze delle adolescenti. Nel messaggio introduttivo il direttore esecutivo Babatunde Osotimehin scrive: “Senza dubbio le gravidanze mettono in pericolo i diritti, la salute, l’educazione e le potenzialità di quelle adolescenti che sono ancora bambine privandole di un futuro migliore”. Ciò a dire che un bambino che viene al mondo è un ostacolo alla propria realizzazione personale. “Complicanze nella gravidanza o nel parto – continua Osotimehin - sono la causa principale [sic] della morte delle ragazze in questa età, specialmente nei paesi in via di sviluppo. Le gravidanze delle adolescenti non sono solo una questione che attiene alla salute, ma è una questione di sviluppo. Queste ragazze sono radicate nella povertà, nella disuguaglianza di genere, nella violenza, vi sono matrimoni forzati di ragazzine, disequilibrio di potere tra le ragazze adolescenti e i loro pari età maschi, mancanza di educazione e il fallimento dei sistemi sociali e delle istituzioni per tutelare i loro diritti. Porre fine alle gravidanze nelle adolescenti richiede un impegno da parte delle nazioni, delle comunità locali e delle singole persone, tanto nei paesi in via di sviluppo come in quelli già sviluppati al fine di investire nelle ragazze adolescenti”.

Insomma per il direttore dell’UNFPA il male assoluto per le adolescenti sono le gravidanze sia quelle indesiderate che quelle volute, male da sradicare sempre e comunque. Da qui la soluzione: “Agli adolescenti e giovani si deve offrire un’educazione integrale sulla sessualità, appropriata alla loro età, al fine di sviluppare la conoscenza e le capacità che sono necessarie per proteggere la loro salute nell’arco di tutta la vita. Senza dubbio l’educazione e l’informazione non sono sufficienti. I servizi di salute riproduttiva di buona qualità (leggi “aborto e contraccezione”) devono essere facilmente accessibili per gli adolescenti. […] A livello locale le comunità devono offrire le infrastrutture necessarie e adatte ai giovani per l’assistenza alla salute riproduttiva”. A fronte di quanto affermato da Osotimehin forse sarebbe meglio chiamare questa giornata non Giornata Mondiale per la Popolazione, ma Giornata Mondiale contro la Popolazione.

Stessa musica si è ascoltata dal 7 al 10 luglio a Noordwijk, nei Paesi Bassi, dove si è svolta l’ultima Conferenza Internazionale su Popolazione e Sviluppo promossa sempre dall’UNPFA ed anche dal governo dei Paesi Bassi e dall’Alto Commissariato delle Nazioni Unite per i diritti umani. Presenti i rappresentanti di 126 paesi. La Conferenza fa parte del progetto dell’ONU in merito alla verifica e revisione degli obiettivi posti dal Programma d’Azione del Cairo del 1994. Le sessioni plenarie si sono incentrate su questi temi: il genere, la discriminazione in ogni suo ambito, la salute sessuale e riproduttiva, i diritti riproduttivi, la mortalità materna, l’accesso alla pianificazione familiare, l’accesso all’aborto sicuro laddove è legale.

Aborto e contraccezione sono le due parole d’ordine che gli organismi internazionali, le lobby di potere e non pochi governi stanno ripetendo ad alta voce in ogni occasione, opportuna o non opportuna. Ad esempio dal 30 giugno al 3 luglio si è svolta a Kuala Lumpur, in Malesia, la VII International AIDS Society Conference on HIV Pathogenesis Treatment and Prevention. C’erano i rappresentanti del capitalismo mondiale: Bill Gates, Andrew Carnegie, magnate delle ferrovie; il petroliere della Standard Oil John Rockefeller; Henry Ford; John Kellogg, il re dei cereali. Poi Cecile Richards, presidente della Planned Parenthood Federation of America (di cui Gates senior fu uno dei fondatori); l’International Pregnancy Advisory Service; la Global Fund for Women e poi ancora l’immancabile e già citato Babatunde Osotemehin e il bioeticista Peter Singer. Tutti filo abortisti e tutti con diritto di parola.

La conferenza sull’AIDS è stato il paravento dietro cui lanciare nuovi progetti abortisti. Ad esempio negli “eventi collaterali” è stata inserita una tavola rotonda organizzata dalla Post Abortion Care Consortium, la quale è una rete di quattro agenzie abortiste: la Planned Parenthood, la Pathfinder, l’IPA e le Jhpiego, quest’ultima specializzata nel diffondere l’aborto chimico tra i giovani.  Interessante poi una sessione ospitata dall’ International Federation of Gynecology and Obstetrics and Gynuity Health che aveva questo titolo “Misoprostolo e la cura delle emorragia post-partum”. Jill Sheffield fondatrice della Women Deliver - lobby abortista che ha tenuto il suo congresso internazionale sempre a Kuala Lumpur qualche giorno prima - ha affermato che questo farmaco è una delle scoperte “più eccitanti” nel campo della salute riproduttiva. L’OMS ha inserito questo preparato nella lista dei farmaci essenziali, però ha anche ammesso che tale farmaco è sì importante per fermare l’emorragia ma funziona meglio l’ossitocina. L’intento in realtà è quello di usarlo per finalità abortive. E infatti un’altra sessione dal titolo “Aborto sicuro” è stata dedicata ad “Accesso al misoprostolo per l’aborto nelle comunità locali e strategie pratiche di difesa”: la sessione è stata organizzata da Planned Parenthood, Marie Stopes and Population Council. Il direttore di Jhpiego, il dott. Harshad Sanghvi, ha reso noto che la sua agenzia ha formato “operatori analfabeti presso le varie comunità locali” di Africa e Asia per individuare le donne in gravidanza, dare loro il preparato affinchè poi loro stesse – forse durante la stessa gravidanza così da provocare l’aborto – si somministrino il preparato. Gran parte della ricerca su questo preparato è stata finanziata dalla Fondazione Gates.

Sempre a Kuala Lumpur la rappresentante dell’United States Agency for International Development, Judy Manning, ha dichiarato che “agenzie per la salute riproduttiva”, ricercatori, imprese biotech, agenzie di finanziamento pubbliche e private come la Fondazione Gates hanno lavorato dal 2009 sulle nanotecnologie per fornire “vaccini polivalenti” e combinazioni di farmaci per mettere a punto una “suite” di prodotti contraccettivi efficaci per tutto l’arco di una vita della donna. Ha esemplificato parlando di “anelli vaginali” e “ormoni iniettabili a lunga durata”. Il tutto assomiglia ad una campagna per la sterilizzazione di massa tramite “vaccini”. Che la Conferenza sull’AIDS sia solo un pretesto per sdoganare l’aborto nel mondo è stato poi confermato dalla Manning stessa la quale ha affermato che si stanno mettendo a punto vaccini e farmaci per "prevenire contemporaneamente la gravidanza, l’HIV, HSV-2 e l’ HPV che causano il cancro cervicale." Insomma per questi signori la gravidanza è una patologia ed una patologia grave tanto quanto l’AIDS e il cancro.

In un’altra sessione dedicata al tema “Bisogno insoddisfatto di contraccezione” Melinda Gates, moglie di Bill, ha fatto sapere che la Fondazione Gates ha finora raccolto 2,6 miliardi di dollari da destinare a campagne contraccettive. L’obiettivo è arrivare a 6 miliardi entro il 2020 per distribuire 120 milioni di contraccettivi nei paesi poveri. A margine ricordiamo che la Fondazione Gates ha finora raccolto 4 miliardi di dollari per finanziare le attività di organizzazioni abortiste nei paesi in via di sviluppo. La Fondazione sovvenziona soprattutto Planned Parenthood, Care International, Save the Children, Marie Stopes e l’Unpfa. La signora Gates, che da sempre si è dichiarata cattolica, ha poi aggiunto: "Oggi, 200 milioni di donne non hanno i contraccettivi che vogliono”. La smentita è arrivata subito. Infatti un giornalista di una radio e di una emittente televisiva del Camerun ha detto che il suo paese "ha ricevuto una enorme partita di contraccettivi nel 2011 da UNFPA", ma solo "circa il 2 per cento" delle donne effettivamente li usa perché in realtà nessuno li vuole. Altro che “bisogno insoddisfatto”. Al giornalista ha risposto il direttore dell’UNPFA: “noi di UNFPA continueremo a fare del nostro meglio per garantire non solo formazione, ma altresì per incoraggiare i governi, le comunità locali, le organizzazioni della società civile, le chiese e moschee a perseguire questo obiettivo". Gli ha fatto eco Awa Coll-Seck, Ministro della Salute per il Senegal, che ha aggiunto "spetta al governo risolvere realmente questi tipi di problemi” e “incoraggiare le persone a utilizzare la contraccezione e i servizi per abortire. […] Non possiamo avere solo una parte dell'equazione di mercato – ha continuato - ora la questione attiene ad un problema di domanda. Abbiamo bisogno di fare molta campagna informativa, molte attività relative all’istruzione, al coinvolgimento della comunità per garantire che questi prodotti saranno utilizzati". Insomma se la domanda non c’è la si crea, come per qualsiasi altro prodotto da supermercato.



Fermiamo la legge contro l' omofobia - di Gianfranco Amato

In NBQ

La Commissione Giustizia della Camera dei Deputati ha approvato il testo base del DDL contro l’omofobia e la transfobia, testo che andrà all’esame dell’Aula il prossimo 22 luglio. Il termine per gli emendamenti scade martedì 16 luglio. In previsione di tale importante passaggio parlamentare, i Giuristi per la Vita - insieme a La Nuova Bussola Quotidiana - lanciano un appello per fermare questa iniziativa legislativa, che rischia seriamente di avere gravi ripercussioni sui diritti fondamentali dell’uomo riconosciuti dalla nostra Costituzione, tra cui il diritto alla libertà di pensiero (art.21) e alla libertà religiosa (art.19).

Dal punto di vista pratico, infatti, l’approvazione delle norme contro l’omofobia e la transfobia potrebbe determinare l’incriminazione, ad esempio, di tutti:

1. coloro che sollecitassero i parlamentari della Repubblica a non introdurre nella legislazione il “matrimonio” gay;

2.  coloro che proponessero di escludere la facoltà di adottare un bambino a coppie omosessuali, atteso che, secondo l’approccio ideologico appena recepito dalla Corte Suprema degli Stati Uniti, non ammettere una coppia gay al matrimonio costituirebbe discriminazione motivata dall’identità sessuale;

3. coloro che pensassero di organizzare una campagna di opinione per contrastare l’approvazione di una legge sul “matrimonio” gay; 

4. coloro che pubblicamente affermassero che l’omosessualità rappresenta una «grave depravazione», citando le Sacre Scritture (Gn 19,1-29; Rm 1,24-27; 1 Cor 6,9-10; 1 Tm 1,10.);

5. coloro che pubblicamente dichiarassero che gli atti compiuti dagli omosessuali «sono intrinsecamente disordinati», in virtù del proprio credo religioso (Sacra Congregazione per la Dottrina della Fede, Dich. Persona humana), 

6. coloro che pubblicamente sostenessero che gli atti compiuti dagli omosessuali sono «contrari alla legge naturale», poiché «precludono all’atto sessuale il dono della vita e non costituiscono il frutto di una vera complementarietà affettiva e sessuale» (art. 2357 del Catechismo della Chiesa Cattolica); 

Le norme che si intendono approvare rispondono ad una mera prospettiva ideologica, del tutto inutile sul piano legale, godendo gli omosessuali degli strumenti giuridici previsti dal codice penale per i tutti i cittadini, contro qualunque forma di ingiusta discriminazione, di violenza, di offesa alla propria dignità personale. La proposta di legge sull’omofobia, pertanto, non merita di entrare nel nostro ordinamento. 

Opporvisi non è una battaglia di retroguardia, tesa a garantire chissà quale privilegio o quale ingiustificata impunità, ma significa battersi contro il rischio di una pericolosa violazione della libertà di espressione del pensiero e del credo religioso, fondamento di tutte le libertà civili nel quadro costituzionale vigente. La cronaca, del resto, mostra ampiamente cosa accade nei Paesi europei in cui è già prevista una legge contro l’omofobia: basti guardare al Regno Unito ed alla famigerata Section 5 del Public Order Act.

Per questo, i Giuristi per la Vita si appellano ai parlamentari della Repubblica italiana, e a tutti gli uomini di buona volontà, affinché venga scongiurato il rischio dell’introduzione di una simile normativa nel nostro ordinamento giuridico.

Cardenal Dolan: Mandato abortista de Obama sigue amenazando libertad religiosa en EEUU

WASHINGTON D.C., 10 Jul. 13 / 10:35 pm (ACI/EWTN Noticias).- El Presidente de la Conferencia de Obispos Católicos de Estados Unidos (USCCB), Cardenal Timothy Dolan, señaló que los Obispos del país advierten que a pesar de los cambios del documento final del mandato del Departamento de Salud y Servicios Humanos (HHS), que obliga a las empresas a brindar planes de salud con tratamientos abortivos, la regulación sigue amenazando la capacidad de la Iglesia "para llevar a cabo la misión y el ministerio de Jesucristo".

El mandato de la HHS, exige que las empresas paguen en la cobertura de los planes de salud de sus trabajadores, tratamientos tales como esterilizaciones, anticonceptivos y fármacos abortivos.


Esta norma expedida en virtud de la Ley de Cuidado de Salud Asequible, se ha convertido en objeto de demandas al estado de más de 200 empleadores que alegan que se les obliga a violar sus creencias religiosas.
 

En medio de protestas en todo el país, el gobierno de Obama se ha comprometido en un proceso de varios pasos para modificar el mandato con el fin de permitir la libertad religiosa.
 

El primer cambio se dió a conocer el primero de febrero, permitiendo excepciones a algunas entidades religiosas pero no incluía obras de caridad, servicios sociales, y demás instituciones que están afiliadas a estas. La publicación final del mandato realizado el 28 de junio ha completado ese proceso.
 

Sin embargo el también Arzobispo de Nueva York, en una declaración de 3 de julio, explicó que hasta el momento no han concluido el análisis de la regulación final pero existen “algunos de los elementos básicos de esta regla que ya han entrado en el enfoque”, subrayando que la Conferencia no ha descubierto ningún nuevo cambio que elimine la necesidad de seguir defendiendo nuestros derechos en el Congreso y los tribunales".
 

La regla final permite que algunos empleadores religiosos tengan una exención total del mandato. Para calificar, deben cumplir con los criterios establecidos en febrero que "se refieren a las iglesias, sus auxiliares integrados y convenciones o asociaciones de iglesias, así como para las actividades exclusivamente religiosos de cualquier orden religiosa ".
 

El gobierno ha declarado que esto cubrirá principalmente "iglesias, otros cultos y sus organizaciones afiliadas".
Grupos religiosos que no están afiliados a un culto específico, como muchos hospitales religiosos, escuelas y organizaciones de caridad, no están cubiertos por la exención. Para hacer frente a estos grupos, el gobierno está ofreciendo una "acomodación" en su lugar.

 

La “acomodación” definitiva requerirá a los emisores de seguros "proporcionar pagos por los servicios de anticoncepción" directamente a las mujeres que trabajan para empleadores religiosos que se oponen a proveerlos.
 

Si un empleador religioso es asegurado por sí mismo, un tercero actuará en el lugar de una compañía de seguros para organizar el suministro de anticonceptivos de los empleados.
El Cardenal Dolan también expresó su preocupación por el intento de la administración para crear diferentes categorías de la libertad religiosa, distinguiendo entre aquellos empleadores que reciban una exención total, las que reciben sólo la acomodación y las que se están ejecutando con fines de lucro y no reciben protección alguna.

 

El Arzobispo señaló que los obispos "están preocupados como pastores por la libertad de la Iglesia en su conjunto - no sólo para toda la gama de sus formas institucionales, sino también para los fieles en su vida diaria - para llevar a cabo la misión y el ministerio de Jesucristo".
 

El Purpurado afirmó que los obispos de Estados Unidos "seguirán examinando" los cambios en el documento de 110 páginas y tendrá más que decir sobre el mandato después de determinar si minará "la proclamación efectiva" de enseñanza de la Iglesia por parte de grupos religiosos.

Europa: Freno a la avalancha gay - por Juan C. Sanahuja

In NG


Fuentes: Propias; webs OSCE; www.corrispondenzaromana.it; www.nocristianofobia.org; Hispanidad, 08-07-13; Profesionales por la Etica, 08-07-13

Por ahora, Europa no aprueba oficialmente los llamados Principios de Yogyakarta, la reinterpretación en clave homosexual de los tratados internacionales de derechos humanos.

El Comité Permanente de la Asamblea Parlamentaria de la Organización para la Seguridad y Cooperación Europea (OSCE) rechazó incluir la aprobación de los Principios de Yogyakarta, en la Agenda para la 22ª Sesión Anual de la Asamblea (Estambul, 29 de junio al 3 de junio).

Los llamados principios de Yogyakarta, “son aplicación de las normas internacionales de derechos humanos en relación con la orientación sexual y la identidad de género”, es decir, la reinterpretación en clave homosexual de los tratados internacionales de derechos humanos. Fueron redactados en el año 2006, por un grupo de activistas dedicados a la imposición social y jurídica del homosexualismo, entre ellos varios funcionarios de la ONU.

Aunque no son un documento oficial de ningún organismo internacional, el lobby gay trata de imponer los principios de Yogyakarta consiguiendo que se citen una y otra vez en documentos oficiales. Sin ir más lejos, con respecto a la Organización para la Seguridad y Cooperación Europea, una somera búsqueda en su página www.osce.org, muestra decenas de citas de los mencionados “principios”, no sólo en documentos de las ONG’s sino también en las recomendaciones oficiales de ese organismo.

De aplicarse al sistema internacional de derechos humanos los Principios de Yogyakarta, serían la herramienta para hacer más efectiva aún la inquisición gay, como lo demuestra el legislador norteamericano Chris Smith, en su escrito reproducido en las páginas No Cristianofobia y Corrispondenza Romana. FIN, 10-07-13

Vid.:
-ONU: Peligroso avance del totalitarismo gay